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Quando contratar um consultor financeiro (e quando investir por conta própria)

Tempo de leitura: 3 minutos


Se você possui um portfólio diversificado e bem equilibrado, é provável que ele tenha sido projetado para resistir aos altos e baixos do mercado. Em outras palavras, para a maioria dos investidores casuais, seu portfólio foi criado para não precisar da ajuda (potencialmente dispendiosa) de um consultor prático. Então, como saber quando você se deparou com situações que justificam ajuda profissional? Veja como decidir o que é certo para você e encontrar assistência de qualidade, se necessário.

O caso do investimento DIY

O investimento DIY traz várias vantagens:

  • Custos mais baixos: a maioria dos consultores financeiros cobra com base em quanto dinheiro administram para você, e essa taxa pode variar de 0,25% a 1% ao ano. Em um portfólio de US$ 500.000, isso pode custar cerca de US$ 1.250-5.000 por ano. Ao longo de décadas, essas taxas podem reduzir seus retornos em centenas de milhares de dólares (muito obrigado, juros compostos).

  • Opções mais simples: Para a maioria dos investidores, gerir os seus próprios investimentos através de fundos de índice de baixo custo é uma abordagem suficiente. Uma carteira básica de três fundos utilizando fundos de índice de baixo custo (total do mercado de ações dos EUA, ações internacionais e títulos) proporciona ampla diversificação e retornos historicamente fortes. Esta estratégia requer um mínimo de tempo e experiência para ser implementada. Se você estiver usando esse tipo de abordagem, provavelmente não precisará contratar um consultor para ficar de olho nisso.

  • Senso de controle: Gerenciar seus próprios investimentos significa manter total visibilidade e controle sobre seu dinheiro. Você pode ajustar sua estratégia imediatamente à medida que as circunstâncias mudam, sem passar por um intermediário, o que pode ser muito atraente. No entanto, vamos descobrir por que isso pode parecer melhor do que normalmente acontece na realidade.

Quando a ajuda profissional faz sentido

Considere um consultor financeiro se você:

  • Têm necessidades financeiras complexas: O planejamento patrimonial, a otimização tributária em diversas contas ou o gerenciamento de ativos herdados exigem experiência profissional. Se você é proprietário de uma empresa ou um indivíduo com patrimônio líquido realmente alto, é provável que você possa pagar – e se beneficiará – de uma gestão abrangente de patrimônio.

  • Falta de tempo ou interesse: Seja honesto consigo mesmo. Se pesquisar investimentos e reequilibrar carteiras parecer cansativo, um consultor pode cuidar dessas tarefas. O custo pode valer a pena se evitar a paralisia da análise ou decisões comerciais emocionais.

  • Precisa de disciplina emocional: Francamente, você nunca é tão objetivo quanto pensa que é. Quando falei com Mateus ChanceyCFP, sobre o que é preciso para ser um investidor ativo, ele explicou como é preciso “ter um maior apetite pelo risco e ser mais fortalecido emocionalmente do que qualquer pesquisa de sentimento do investidor já sugeriu que os investidores passivos podem ser”. Alguns investidores entram em pânico e vendem durante as crises do mercado ou perseguem o desempenho. É aqui que entra um bom consultor: ele pode fornecer coaching comportamental e evitar erros dispendiosos durante períodos voláteis.

  • Enfrente grandes transições na vida: Além da disciplina emocional, as principais transições na vida trazem seu próprio conjunto de buracos financeiros. Durante o divórcio, herança, aposentadoria ou mudanças de carreira, a orientação profissional pode ajudar a navegar por decisões financeiras complexas e implicações fiscais. Aqui estão mais casos de marcos financeiros que valem o tempo e o dinheiro de um profissional.

Encontrar ajuda financeira de qualidade

Se você decidir contratar ajuda, veja como você pode começar.

Consultores fiduciários somente honorários

Comecemos pelo princípio: preste muita atenção à diferença entre consultores baseados em honorários vs. consultores somente honoráriosjá que certos consultores financeiros podem não pensar nos seus melhores interesses. Afinal, quando se trata de encontrar o planejador financeiro certo para você, a última coisa que você deseja é obter roubado. Procure consultores que:

  • Cobrar taxas transparentes (não comissões)

  • Tenha o dever fiduciário de colocar seus interesses em primeiro lugar

  • Tenha credenciais respeitadas (CFP, CFA)

  • Fornece planejamento financeiro abrangente, não apenas gerenciamento de investimentos

  • Estão dispostos a explicar detalhadamente sua abordagem e taxas

Robo-conselheiros

Para investir sem intervenção com taxas mínimas, um consultor robótico pode ser suficiente. Eles podem ser uma ótima opção para investidores mais novos e mais jovens. Mas para planejamento e estratégia avançados, um toque humano ainda pode ser necessário para obter conselhos em que você possa confiar.

Plataformas digitais como Vanguard Personal Advisor Services ou Betterment oferecem um meio-termo:

  • Taxas mais baixas (0,20-0,30% anualmente)

  • Gestão automatizada de investimentos

  • Ferramentas básicas de planejamento financeiro

  • Acesso a consultores humanos

  • Bom para situações simples que exigem personalização mínima

O resultado final

A maioria dos investidores fica melhor atendida aprendendo os princípios básicos de investimento e gerenciando eles próprios um portfólio simples. O dinheiro economizado em taxas pode aumentar significativamente com o tempo.

No entanto, se você tem necessidades complexas ou sabe que não conseguirá manter a disciplina sem ajuda, pode valer a pena trabalhar com um consultor qualificado. Escolha com cuidado, entenda todas as taxas e avalie regularmente se você está obtendo valor suficiente pelo custo. Para mais detalhes sobre o processo de escolha de um consultor, confira nosso guia aqui.

Lembre-se: mesmo com um consultor, você deve compreender sua estratégia de investimento e sentir-se à vontade para fazer perguntas. Os melhores consultores educam seus clientes em vez de criar dependência.